A equipa de Hóquei em Patins do Sport Lisboa e Benfica deslocou-se, este sábado, ao reduto do Valongo para o jogo a contar para os quartos-de-final da Taça de Portugal, onde perdeu por 6-5 e foi eliminado da competição.
Com muito público nas bancadas, a partida começou de forma animada e aos 5’, Hugo Azevedo fez o primeiro e para os da casa.
O Benfica tinha mais posse de bola, rematava mais mas Diogo Sampaio, guarda-redes do Valongo, ia defendendo como podia. Porém, à passagem do minuto 13 nada pôde fazer no golo do empate. Luís Viana trabalhou bem no fundo da pista, enviou a bola contra um jogador do Valongo e fez golo.
Estava feito o empate no jogo, resultado que se manteve assim até ao intervalo. Na etapa complementar, o encontro esteve muito animado nos primeiros minutos com Pedro Mendes a fazer o 2-1 (26’).
Um minuto depois, oportunidade soberana para o Benfica empatar. Luís Viana bateu uma grande penalidade, mas Diogo Sampaio parou o remate.
Este lance teve um efeito perverso nos Campeões Europeus que sofreram dois golos em duas grandes penalidades num minuto. Miguel Viterbo foi o autor de ambas, mas registo para o facto de a segunda grande penalidade ter sido mal assinalada, pois é o hoquista do Valongo que procura o “stick” de Ricardo Silva e não o contrário.
A perder 4-1, o Benfica não tinha mais nada a perder e o minuto 30 foi talismã para Cacau. Os “encarnados” beneficiaram de dois livres directos e o brasileiro não perdoou, reduzindo o marcador para 4-3.
A equipa da casa voltou a colocar a vantagem em dois golos aos 37 minutos, após um disparo de Daniel Oliveira que ainda bateu em Cacau e traiu o guardião “encarnado”. Dois minutos volvidos, Marc Coy fez o 5-4.
A perder por um, o Benfica foi atrás do empate, mas Diogo Sampaio, com sucessivas intervenções, foi adiando o tento benfiquista. Quando os comandados de Luís Sénica estavam balanceados no ataque, o Valongo fez o 6-4, num contra-ataque concretizado por Pedro Mendes (47’). Cacau, de novo de livre directo, reduziu para 6-5 aos 49 minutos.
De lamentar, a reacção, sem qualquer desportivismo e saber ganhar de Paulo Pereira, treinador do Valongo, que passou toda a partida a provocar os atletas do Benfica e que se travou de razões com a equipa técnica após o apito final.
Fonte: slbenfica.pt
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