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quinta-feira, 28 de março de 2013

Clésio: "Quero abrir as portas do Benfica a mais jogadores moçambicanos"

Aos 18 anos, Clésio afirma-se como um dos mais promissores jogadores angolanos (foto ASF)

O azar de uns é a sorte de outros. Clésio estava sentado no banco de suplentes de Moçambique, no jogo com a Guiné Conacry, no Zimpeto, no último domingo (0-0). Reginaldo lesionou-se aos 30 minutos e Bert Engels lançou aquele que seria o melhor em campo: Clésio Baúque, que deixou Moçambique há alguns meses para assinar pelo Benfica. Aos 18 anos, está mos juniores.

Clésio foi um autêntico quebra-cabeças para a defesa guineense. Foram dele as principais jogadas de perigo, mas só faltou o golo que alimentasse as esperanças dos Mambas em chegar ao Mundial de 2014, no Brasil.

"Sinceramente, para mim, foi o melhor jogo que fiz na minha vida. O treinador deu-me muita confiança, estava a jogar fora e quis mostrar serviço. Ainda bem que povo moçambicano gostou", contou Clésio Baúque, ontem, a A Bola. O pior foi mesmo o resultado: "Só faltou mesmo um golo nesse jogo. Falhámos várias oportunidades, a sorte não esteve com Moçambique."

Em Portugal, o internacional moçambicano tem jogado a extremo, algo aproveitado pelo selecionador Gert Engels. O treinador alemão deve ter percebido que, desde que chegou ao Benfica, Clésio é um jogador diferente. As águias são conhecidas por serem um dos clubes mais exigentes em Portugal. Clésio Baúque vive no centro de estágio do Benfica, treina-se todos os dias e, sempre que volta ao seu País, o internacional moçambicano mostra que é um jogador melhor.

"Foi algo que meti na minha cabeça. Quando chego à Seleção, tenho de demonstrar a todos por que é que estou a jogar fora de Moçambique", sublinhou.

Singrar no Benfica
Para um moçambicano, chegar ao Benfica é sinal de motivação e responsabilidade. O passado do clube da Luz está ligado a Moçambique, país de onde saíram Eusébio e Mário Coluna, entre outros. Clésio Baúque ainda não conheceu a Pantera Negra, mas o desejo é o mesmo.

"Quero chegar à equipa principal e confio que vou lá chegar. Vou trabalhar para que os treinadores apostem em mim. Estou feliz e quero continuar a trabalhar para abrir a porta a mais moçambicanos. Gostava que chegassem mais", desejou o atacante.
Fonte: abola.pt

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