A equipa de Futebol profissional do Sport Lisboa e Benfica recebeu e venceu, na Luz, o Celtic por 2-1 em jogo da 5.ª ronda da Fase de Grupos da Liga dos Campeões. O argentino Garay, Melgarejo e Salvio estiveram em plano de evidência.
Artur Moraes – Até ao golo sofrido, o guardião não tinha tido trabalho algum. Fica a sensação que poderia ter feito mais no pontapé de canto que origina o empate. Na segunda parte esteve muito bem com algumas intervenções de grande nível.
André Almeida – Mostra um à-vontade cada vez maior na posição, acabando por ser mais visto perto da área adversária do que da sua. Combinou bem com Salvio e tentou romper pelo corredor. Na parte final da partida ocupou o lugar deixado vago por Matic.
Luisão – De volta às andanças da Liga dos Campeões, o defesa esteve praticamente irrepreensível na sua posição e ainda teve tempo de dobrar (bem) André Almeida e Melgarejo. Samaras deu-lhe trabalho, mas o capitão benfiquista não virou a cara à luta. É dele a assistência para o tento de Garay.
Garay – Completou com Luisão a habitual dupla de centrais do Benfica e o entrosamento não se perdeu em dois meses. Seguro de si, o argentino dominou a sua área e não perdeu lances para Gary Hooper e controlou bem Samaras. Marcou o golo da vitória pleno de oportunismo.
Melgarejo – É cada vez mais defesa esquerdo e de qualidade. Em termos defensivos consegue estar tacticamente insuperável, gerindo os tempos de entrada à bola. Recuperando o esférico sem falta, o paraguaio subiu bem pelo flanco e criou dificuldades à defensiva escocesa.
Matic – O sérvio faz lembrar Fernando Redondo pela posição que ocupa e pela forma como joga de cabeça levantada. Com ele, o Benfica ganha metros no terreno em progressão e no passe longo, algo em que se sente bem. Saiu esgotado e com queixas.
Enzo Perez – Foi o grande azarado do jogo, pois sofreu duas agressões ainda na primeira parte. Temporizou os ritmos do jogo “encarnado” e geriu os espaços no “miolo”. Torna-se um box-to-box através do seu Futebol vertical e a equipa ganha, e muito, com isso. No final da partida ainda tinha pulmão para fazer corridas loucas e rematar à baliza.
Salvio – Que exibição na primeira parte. Endiabrado, tomou conta do corredor direito com as suas deambulações, e é dele o centro que dá origem ao golo de Ola John. Rematou muito e ainda foi a tempo de recuperar uma série de bolas no meio-campo adversário. Quase marcou um golo de belo efeito, mas a bola foi caprichosamente à barra.
Ola John – O holandês provou ao minuto seis a razão para ter sido contratado. Um remate seco e colocado a inaugurar o marcador. Com a ajuda de Melgarejo, Ola John esteve em evidência no flanco esquerdo e tentou desequilibrar com a sua velocidade e técnica.
Lima – Trabalhou muito de costas para a baliza e mostrou-se para receber o esférico. Tentou combinar com os seus companheiros mais recuados na esperança de abrir espaços na defensiva dos “católicos”. Saiu sob ovação de pé.
Cardozo – O paraguaio foi a referência no ataque, tentou batalhar tanto nos lances à flor da relva como nos lances aéreos. Na etapa complementar subiu de rendimento, esteve perto do golo, mas o guarda-redes do Celtic não deixou.
Nico Gaitán – Ainda não está na sua plena forma, mas os seus pés não enganam: é craque! Numa altura decisiva “sacou” uma série de faltas importantes para segurar o resultado e a bola.
Maxi Pereira – Entrou pouco depois de Gaitán para a posição de defesa direito. Não comprometeu e ainda foi a tempo de subir pelo corredor.
Jardel – O defesa foi a jogo nos instantes finais da partida, apenas para se perder algum tempo.
Fonte: slbenfica.pt
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